Tratamento de problemas emocionais durante a internação para reabilitação de drogas

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Tratamento de problemas emocionais durante a internação para reabilitação de drogas:

Depressão:

A depressão é um transtorno de humor caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse. Também chamado de transtorno depressivo maior ou depressão clínica, afeta como você se sente, pensa e se comporta e pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos. Durante a internação voluntária ou compulsória em uma clínica de reabilitação, a depressão deve ser adequadamente avaliada e tratada, pois pode desempenhar um papel significativo no uso e abuso de substâncias. A intervenção familiar também é importante nesse contexto, pois o apoio dos entes queridos pode influenciar positivamente o resultado do tratamento.

Ansiedade:

É normal sentir-se ansioso de vez em quando, especialmente se sua vida é estressante. No entanto, ansiedade e preocupação excessivas e contínuas, difíceis de controlar e que interferem nas atividades do dia-a-dia, podem ser um sinal de transtorno de ansiedade generalizada. Durante a internação voluntária ou compulsória em uma clínica de reabilitação, é fundamental abordar a ansiedade, pois ela pode desempenhar um papel no uso de drogas ou álcool como forma de automedicação. Além disso, a intervenção familiar desempenha um papel importante no apoio emocional e na construção de uma rede de suporte durante o processo de recuperação.

Controlar a ansiedade e depressão com medicamentos e terapia comportamental:

Seja a causa ou a consequência do uso de substâncias responsável pelo quadro de ansiedade e depressão, o tratamento requer avaliação médica (psiquiátrica) da necessidade do uso de medicamentos que possam diminuir os sintomas e permitir dessa forma um maior desempenho dos esforços terapêuticos dos terapeutas e psicólogos envolvidos no tratamento. Estabilizando esses sintomas, é mais fácil decidir com o paciente, em um processo de internação voluntária ou compulsória, quais as mudanças (além é claro da interrupção do uso de drogas ou álcool) necessárias na dinâmica da vida para evitar os gatilhos que disparam a ansiedade e o estresse. A intervenção familiar desempenha um papel crucial nessa fase, fornecendo suporte emocional e ajudando no processo de reintegração social após a internação em uma clínica de reabilitação.

Referências bibliográficas:

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

National Institute on Drug Abuse. (2018). Comorbidity: Substance Use Disorders and Other Mental Illnesses. Retrieved from https://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/comorbidity-substance-use-disorders-other-mental-illnesses/introduction

Hofmann, S. G., Asnaani, A., Vonk, I. J., Sawyer, A. T., & Fang, A. (2012). The efficacy of cognitive behavioral therapy: A review of meta-analyses. Cognitive Therapy and Research, 36(5), 427-440. doi:10.1007/s

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