Internet, Jogos e Dependência Emocional: Uma Perspectiva Ampliada da Dependência

Você vai ler sobre :

Internet, Jogos e Dependência Emocional: Uma Perspectiva Ampliada da Dependência

Dependência Sem Substâncias: Uma Realidade Complexa

Quando se trata de Dependência Química, é importante reconhecer que a doença não está restrita apenas ao uso de substâncias como álcool ou drogas. Comportamentos disfuncionais, como o uso excessivo da internet, jogos de azar, compulsão alimentar, busca por relacionamentos tóxicos, entre outros, também podem levar à dependência. Esses comportamentos aditivos estabelecem uma relação de repetição obsessiva e compulsiva, interferindo nas atividades cotidianas e impactando negativamente a qualidade de vida e o convívio social.

Raiz Comum na Disfunção do Sistema Nervoso Central

Tanto a Dependência de substâncias quanto a Dependência de comportamentos disfuncionais têm uma raiz comum na disfunção do sistema nervoso central. Esse desequilíbrio químico interfere na comunicação dos neurônios e na troca de neurotransmissores, como serotonina, noradrenalina e dopamina.

Tratamento Baseado na Interrupção do Comportamento Disfuncional

Assim como o tratamento da Dependência de substâncias começa com a abstinência da substância em questão, o tratamento da Dependência Química relacionada a comportamentos disfuncionais começa com a interrupção do comportamento problemático. Em um ambiente controlado de internação, é possível observar o comportamento do paciente quando impedido de se engajar em atividades como jogar, usar o computador ou celular, ou praticar sexo compulsivamente.

Apoio Terapêutico para Superar a Dependência

Durante o período de internação, uma equipe de profissionais composta por terapeutas, psicólogos e psiquiatras acompanha o paciente e oferece estratégias para lidar com a falta do comportamento patológico. Essas estratégias podem incluir abordagens medicamentosas, terapias específicas, exercícios terapêuticos e fornecimento de conteúdos relevantes.

Referências Bibliográficas

  • American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Washington, DC: American Psychiatric Publishing.
  • Griffiths, M. D. (2005). A “components” model of addiction within a biopsychosocial framework. Journal of Substance Use, 10(4), 191-197.
  • Kuss, D. J., Griffiths, M. D., & Pontes, H. M. (2017). Chaos and confusion in DSM-5 diagnosis of Internet Gaming Disorder: Issues, concerns, and recommendations for clarity in the field. Journal of Behavioral Addictions, 6(2), 103-109.
  • Weinstein, A., Lejoyeux, M., & Kotler, M. (2016). Instrumented assessment of problematic Internet use. In N. Potenza (Ed.), Internet Addiction: Neuroscientific Approaches and Therapeutical Implications (pp. 113-132). Springer International Publishing.
Entenda um
Plano de Prevenção à Recaída
saiba mais

O Papel da Família

no Tratamento de Recuperação de Dependência Química
saiba mais

Quais as chances de recuperação

após uma internação ?
saiba mais
Menu
Tratamentos
Sobre Nós
.post-par { background-color: #efefef; /* altere para a cor que você deseja para as postagens pares */ } .post-impar { background-color: #ffffff; /* altere para a cor que você deseja para as postagens ímpares */ }